segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Me espere

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011 0
Amadureci
Percebi
Entendi
Cri
Que nessa estrada
Os caminhos
São tortuosos
Os destinos
Volumosos
E meu futuro
Incerto
Certo que
No fim haverá você
Seja lá quem for
Esperando por meus
Lentos passos
Pra me afagar
Nos seus braços
Estampar o sorriso
Em meus lábios
Me fazendo
Ainda mais feliz.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Os sonhos de epitáfio do ano que se aproxima

domingo, 18 de dezembro de 2011 0
               Tendo consciência da efemeridade da vida e da nossa inércia rotineira, fazemos dos sonhos algo a se colocar na lápide. Enfeitamos o epitáfio na tentativa de esconder a vida vazia e sem realizações. Afirma-se em tom de lamentação que o tempo vivido foi insuficiente, que caso houvesse uma nova oportunidade seria diferente.
               Um novo ano se aproxima e os planos para este busca subterfúgio na esperança vaga de um ano que ainda há de chegar. Mais do que uma vida da qual possamos nos orgulhar, ansiamos por um epitáfio que toque as sepulturas ao redor. E assim vamos tratando nossos sonhos como bonsais: não fazemos nada para que eles possam se tornar o que deveriam ser, vivemos ao contrário do que a vida prega, insistimos em nadar contra a maré. O fato é que parece soar mais bonito chamar de sonho oque deveria crescer e ser apelidado carinhosamente de realização.
               O ano vai chegando ao fim de forma involuntária. Antes de qualquer coisa lembramos de tudo que deixamos a desejar. Risos e conquistas ficam pra depois, lamentar-se da nossa incapacidade é mais poético. Dessa forma nosso saldo vai entrando no vermelho. Nossa conta conosco em saldo negativo expressada pela carência de algo que seja maior que nossas próprias misérias.
               Comecemos esse ano sem dívidas, sem saldo negativo, sem deixar pro epitáfio o que tem de estar registrado na história. Feliz ano novo.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Um olhar de amor.

segunda-feira, 25 de julho de 2011 0
Na presença de Jesus sacramentado todos desaparecem. O Cordeiro vivo e imolado aparece em sua majestade diante nossos olhos, os joelhos se dobram e não há palavras que descrevam tamanho amor que exala do teu corpo. Os olhares se fitam e, como num balé de amor, se cruzam na mesma direção.

O Deus que julgamos tão distante nos olha e nos ama. Tamanho amor se traduz-se em curas, libertações e lágrimas que são o grito de nossas almas dizendo de forma emocionada "que bom que o Senhor chegou". O vazio se encontra com a matéria, o Espírito nos enche e o lixo plantado pelo mundo vira passado. As feridas se cicatrizam e o amor... ah, o amor! este exala de nossas entranhas.

Templos vivos, limpos e renovados. Largos sorrisos e a plena certeza do amor do Deus da vida.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Amor que constrange

terça-feira, 31 de maio de 2011 0
           Há dias em que o mundo parece mais escuro e tudo um pouco ainda mais distante. São dias em que se precisa de abraço, colo, um pouco de carinho e mais atenção do que nos outros. Dias em que carência e solidão fazem o par perfeito e tentam te atazanar minuto a minuto, incomodando como impertinentes batidas à porta do banheiro.
           Esses são dias em que amigos enmiúdecem, insistem em inexistir diante à distância e à essa minha mania de solidão. Meus pontos fracos todos revelados diante meu grande inimigo, minha ferida mal tratada diante do sal e do limão. 
           A ovelha perdida, sem saber pra onde ir, grita pelo seu Pastor e Ele atende de imediato. Afaga a face suja, enxuga as lágrimas que brotam, aperta forte contra o peito e diz sem medo algum: "não há porque temer, você não está sozinho". Daí em diante os problemas se esvaem, se enmiúdecem diante o amor do Bom Pastor.
           Senhor, Tu és o meu Pastor, não deixe-me sozinho... e caso eu desvie do Teu rebanho, vem me socorrer.
 
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